Fechar
Ligue 1 Uber Eats 10 Dezembro 2020, 20:09

Kevin Volland: "É bom poder contar com dois sistemas"

Kevin Volland: "É bom poder contar com dois sistemas"
Kevin Volland conversou com os jornalistas dois dias antes da viagem a Marselha, em nome da 14ª rodada da Ligue 1 Uber Eats

Eleito jogador do mês em novembro pelos torcedores do AS Monaco, Kevin Volland se apresentou em coletiva de imprensa dois dias antes da partida, no gramado do Olympique de Marselha. Em sua primeira temporada fora da Alemanha, o atacante marcou cinco gols e deu duas assistências desde que ingressou ao AS Monaco neste verão.


Kevin, como foi sua adaptação e como você está se sentindo hoje?

Inicialmente, quando você se associa a um novo clube, leva tempo. Vimos isso nos meus primeiros jogos, não estava no meu melhor. Não tinha dúvidas, sabia o que podia mostrar e trazer. Depois de algumas partidas, me senti cada vez melhor. Fiquei sabendo como meus companheiros jogam e eles souberam como eu jogava. Agora nos conhecemos melhor e isso pode ser visto. Temos a sorte de ter alguns jogadores experientes, mas somos uma equipe muito jovem.

Como você está se preparando para este jogo em Marselha?

Preparamo-nos bem para este duelo nos treinos e queremos vencer. Estamos invictos em casa, mas temos de trabalhar para dar um passo a frente fora de casa. É um jogo importante que nos espera em Marselha. Queremos reagir depois deste jogo em Lille e mostrar coisas boas em Marselha. Tenho certeza de que uma vitória contra uma equipe como o OM pode ser um novo começo para nós.

Existe diferença entre jogos em casa e fora de casa apesar da ausência de público?

Em casa, temos nossos hábitos e referências, seja no vestiário ou em outro lugar. Faz parte da preparação para uma partida, e fora de casa é um novo contexto a cada vez. É importante para nós voltar a vencer um jogo fora de casa contra uma grande equipe. Do ponto de vista pessoal, prefiro quando há público, inclusive como visitante. Ouvir os fãs te vaiando é ainda mais estimulante e jogamos futebol para isso. Da mesma forma, gostaríamos de contar com a nossa torcida. Nós nos adaptamos e conhecemos a situação atual, mas é claro que é mais motivador ter público.

Você pode nos contar sobre seu relacionamento com Wissam Ben Yedder?

Esta é uma situação que se tornou natural. Nos damos bem, no vestiário e em campo. Somos diferentes um do outro, acho que somos complementares. Eu dei-lhe assistências e ele fez o mesmo. Continuamos trabalhando porque queremos progredir, mas além de Wissam e eu, somos um grupo que se dá bem, vive bem e tenta encontrar complementaridades.

Quais são as áreas de progresso do AS Monaco?

Precisamos de tempo. Não podemos esquecer que temos um novo treinador e novos jogadores. Devemos talvez progredir na consistência. Ao longo de 90 minutos, durante algumas apresentações, jogamos muito bem e tivemos momentos um pouco mais complicados por dez ou vinte minutos. Temos que ser mais consistentes e focados em um jogo inteiro.

Como foi a passagem do 4-3-3 para o 4-4-2?

É o treinador, claro, quem pensa na melhor fórmula possível e decide. Foi depois do jogo com o Lyon que mudamos, com sucesso ao alcançar quatro vitórias. É bom poder contar com dois sistemas diferentes e mudar durante a partida se o adversário estiver nos dando dificuldade. De maneira nenhuma fui eu quem discutiu com ele sobre a mudança do sistema. Esta decisão cabe a ele. O estafe nos prepara bem durante a semana para tudo isso.

Ainda pensa em ser convocado para seleção alemã?

Já se passaram quatro anos desde que fui chamado. Estou habituado a estar focado no meu clube e dou tudo de mim para jogar no AS Monaco. O futebol às vezes acontece muito rápido, mas sou realista e acho que será difícil participar da Euro 2021. Ainda assim, espero que a Alemanha faça uma belíssima Euro.

Rise. Risk. Repeat.