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Supporters 24 Outubro 2020, 21:18

Raphaël: "É especial ver dois jogadores formados no River Plate jogando pelo AS Monaco"

Raphaël: "É especial ver dois jogadores formados no River Plate jogando pelo AS Monaco"
Partout, toujours! Para celebrar a presença sistemática de muitos torcedores monegascos fora de casa, o asmonaco.com está oferecendo uma série com a Triangle Intérim dedicada à torcida, com um perfil antes de cada viagem. Quarto episódio com o franco-brasileiro Raphaël, apaixonado por River Plate e AS Monaco

10.962 quilômetros. Essa é a distância que separa o Mônaco de Buenos Aires, os dois lugares que fazem vibrar o coração de Raphaël. O romance começa na América do Sul pelo franco-brasileiro, filho de pai francês e mãe brasileira. É justamente na Argentina, país do qual seu pai é expatriado, que tudo se acelera. “Quando cheguei lá, perguntaram-me para qual time eu torcia. Eu disse que não tinha, porque preferia jogar do que assistir aos jogos, e me disseram: ‘Tudo bem, de agora em diante você vai apoiar o River Plate.’ Foi assim que meu caso de amor começou.”

Marcelo Gallardo é meu ídolo, seja como jogador ou como treinador. Na Argentina, foi o melhor jogador da época. Camisa 10, capitão e com um estilo de jogo que gostava. Ele driblava, dava canetas, tinha um grande pé direito e chutava muito bem. Também sempre gostei do fato dele provocar os adversários, tem várias histórias com ele.
Raphaël

E o AS Monaco? “Na época, a TV5 Monde estava transmitindo uma partida por fim de semana do Campeonato Francês. Meu pai estava assistindo. A primeira, acho que era um Monaco x Nantes. Vendo as camisas, disse a mim mesmo que parecia a do River Plate. Fiquei um pouco interessado e foi assim que comecei a seguir o AS Monaco.” Inscrito por cinco temporadas no River Plate durante os dez anos que viveu na Argentina, Raphaël voltou à França em 2011, quando seus dois times estavam na segunda divisão. “Quando voltei, disse a mim mesmo que o time que iria seguir na França seria o Monaco. E, aos poucos, comecei a ir ao estádio.”

A famosa camisa usada por Marcelo Gallardo

Seu primeiro encontro com o AS Monaco aconteceu algum tempo depois de seu retorno à França. “Foi um AS Monaco x Rennes, no Stade Louis-II. O Rennes jogou de preto e acabou empatado”, lembra Raphaël. “Fiquei agradavelmente surpreendido com o ambiente. É certo que não é comparável ao dos estádios sul-americanos, mas descobri que, mesmo que fosse obviamente diferente, não tínhamos muito o que invejar do Stade Gerland, onde ia regularmente aos jogos.” Recém-formado em gestão esportiva, o jovem de 25 anos gosta da área. E suas melhores lembranças com o AS Monaco aconteceram pouco depois…

Entre os dois jogos, fui até La Turbie com uma camisa do River Plate. Isso chamou a atenção de Falcao, com quem falei em espanhol e que nos disse que iria nos oferecer o título. Fiquei agradavelmente surpreso ao saber que ele ainda estava acompanhando os jogos do River Plate, porque ele havia me contado sobre um River x Boca ocorrido naquela semana. Me marcou que um jogador assim estivesse aberto ao diálogo.
Raphaël

“Foi no Stade Louis-II. Desci com um amigo para os dois jogos contra Lille e Saint-Étienne, a temporada do título. Era um momento que esperávamos, com todos os jogos. Este momento marcou muito a torcida”, lembra Raphaël, que passou alguns dias no Rochedo para aproveitar esses momentos mágicos. “Entre os dois jogos, fui até La Turbie com uma camisa do River Plate. Isso chamou a atenção de Falcao, com quem falei em espanhol e que nos disse que iria nos oferecer o título. Fiquei agradavelmente surpreso ao saber que ele ainda estava acompanhando os jogos do River Plate, porque ele havia me contado sobre um River x Boca ocorrido naquela semana. Me marcou que um jogador assim estivesse aberto ao diálogo.”

Raphaël com Radamel Falcao em La Turbie

“Ramon Díaz, Javier Saviola, Lucas Ocampos, Radamel Falcao”… Muitos jogadores fizeram a história de ambos os clubes. “Dez”, pensa Raphael. “Ocampos chegou um ano antes de Falcao, quando estávamos na Ligue 2. Ele tinha 16,17 anos e acabara de fazer uma temporada completa na segunda divisão com o River. Ele tinha carregado o time nas costas e eu pensei que era loucura uma equipe como o AS Monaco procurar um jogador dessa idade. Fiquei feliz quando o Ocampos chegou, mas depois, quando Falcao assinou, fiquei marcado porque ele era, na minha opinião, o melhor atacante do mundo. Foi muito especial ver dois jogadores formados no River Plate jogando pelo AS Monaco.”

Se houve um jogo contra o OL que se destacou para mim, foi a temporada do título com Mbappé se divertindo com Diakhaby. Eu estava com a minha família nas arquibancadas. Vencer o Lyon me fez brincar com a família, amigos, colegas e viver um ótimo dia seguinte...
Raphaël

Mas entre todos estes jogadores que vestiram a diagonal dos dois clubes, há um que marcou mais o Raphael. Marcelo Gallardo, que também é seu tweet-name. “Ele é o meu ídolo, seja como jogador ou como treinador. Na Argentina, foi o melhor jogador da época. Camisa 10, capitão e com um estilo de jogo que gostava. Ele driblava, dava canetas, tinha um grande pé direito e chutava muito bem. Também sempre gostei do fato dele provocar os adversários, tem várias histórias com ele”, diz Raphaël sobre o craque que vestiu a camisa do AS Monaco entre 1999 e 2003, e que “hoje bate todos os recordes com o River Plate como treinador”.

Foi assim que seu amigo do ASMonacollection deu a ele provavelmente um de seus melhores presentes de aniversário. “Tenho várias camisas, como a do Wissam Ben Yedder quando fazemos 3×3 em Paris, um jogo que também me marcou. Também tenho uma do Cesc Fàbregas e do Guido Carrillo. Minha peça central é a do Marcelo Gallardo, de quando a gente ganhou no Parc des Princes e ele fez um golaço. Foi um presente de aniversário. Além do mais, ainda dá para ver os vestígios da grama. Emoldurei. Não sei que cheiro pode ter, mas não deve cheirar bem (risos).”

A mesma diagonal, as mesmas cores, dois clubes históricos dos seus respectivos países, muitos jogadores que jogaram por ambos… Esta é a história que liga River Plate e AS Monaco, e Raphaël a estes dois clubes. Morando em Lyon, o franco-brasileiro não poderá ir ao estádio neste fim de semana devido ao toque de recolher. “Se houve um jogo contra o OL que se destacou para mim, foi a temporada do título com Mbappé se divertindo com Diakhaby. Eu estava com a minha família nas arquibancadas. Vencer o Lyon me fez brincar com a família, amigos, colegas e viver um ótimo dia seguinte…” Partout, Toujours !


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Rise. Risk. Repeat.