Rui Barros, o mago português com pés de ouro
Ele faz parte da pura tradição dos camisas 10 que o clube do Principado teve a chance de ter em suas fileiras nos anos 1990-2000. Do calibre de Enzo Scifo, Youri Djorkaeff, Marcelo Gallardo ou Ludovic Giuly. Este tipo de jogador com uma constituição muito modesta, mas dotado de infinito talento com a bola aos pés. Contratado pelo AS Monaco em 1990 a pedido de Arsène Wenger vindo da Juventus de Turim, Rui Barros não demorou muito para se ajustar à Division 1.
Decisivo na final da Copa da França contra o OM
Em sua primeira temporada, o “Formiga Atômica”, como é apelidado, venceu a Copa da França de 1991 com os Rouge et Blanc contra o Olympique de Marselha no Parc des Princes. Suplente no início do encontro, o português (36 partidas pela seleção, 4 gols marcados) deu o passe para Gerald Passi marcar o único gol da partida aos 90 minutos de jogo (1-0). Uma façanha que o caracteriza perfeitamente, ele que era um especialista nos passes. George Weah, Ramón Díaz, Jürgen Klinsmann e Glenn Hoddle se lembram de sua habilidade de encontrar o passe certo no espaço certo.
Um lugar na história do clube
Ele também foi um jogador importante na épica campanha europeia do AS Monaco na Recopa 1992. Naquele ano, os companheiros de equipe de Jean-Luc Ettori chegam à final, perdendo para o Werder Bremen (2-0). Eles também acabaram como vice-campeões franceses atrás do OM, como em 1993. Em três anos, Rui Barros disputou 102 jogos com a diagonal, com 18 gols e 12 assistências.
Ele também se sagrou seis vezes campeão de Portugal pelo FC Porto, onde encerrou sua carreira, além de deixar uma memória inesquecível no Principado. O suficiente para aparecer no Muro das Lendas do Stade Louis-II.
Neste dia especial para ele, que completa 57 anos, todo o Clube lhe deseja um feliz aniversário.
