Ventos contrários

É necessário reconhecer, na derrota, o desempenho de seu adversário. O FC Metz colocou todos os ingredientes para vencer nesta noite de sábado (17), contra uma equipe monegasca que claramente não conseguiu engatar neste início de temporada.
A defesa de Badiashile
Sem Radamel Falcao (lesionado no treinamento) e Benjamin Henrichs (entorse no pé), Leonardo Jardim escalou Wissam Ben Yedder e Henry Onyekuru, enquanto Benoit Badisahile substituiu Jonathan Panzo na zaga, e Boschilia e Golovin compuseram o meio com Jemerson como volante. Sob chuva constante, o AS Monaco parecia dominar o início do jogo, quando Diallo foi lançado em profundidade e driblou Badiashile e o goleiro Lecomte, mas o jovem defensor monegasco se recuperou e tirou a bola em cima da linha. A advertência foi consistente, mas os monegascos responderam três minutos depois, quando Onyekuru encontrou Ben Yedder dentro da área adversária, mas Maiga impediu o chute (6’/1ºT).
Terrível 34º minuto
Na sequência, o Metz conseguiu o primeiro escanteio da partida. Após uma primeira tentativa repelida por Aguilar, a segunda levou a um chute de Sunzu, que Glik rebateu involuntariamente com o braço. Auxiliado pelo VAR, o árbitro Wattelier marcou a penalidade que Diallo converteu com um pouco de sorte, com Lecomte ainda desviando a bola com os pés. Esta abertura do placar não desestabilizou os monegascos, que colocaram gradualmente seu ritmo em campo. Pouco antes da meia hora de jogo, Onyekuru acelerou diante da defesa adversária, mas foi desestabilizado por Centonze perto da área. A barreira desviou a cobrança de falta de Ben Yedder, mas sentíamos o AS Monaco crescendo em campo. Aos 34 minutos, encontramos novamente Onyekuru, ao driblar dois marcadores e tropeçar na perna de Sunzu e cair na área. Enquanto o árbitro Wattelier não marcou nada, ele expulsou Ruben Aguilar poucos segundos depois, após um carrinho em Nguette. Como há uma semana, o AS Monaco se encontrava com dez jogadores em campo no primeiro período.
Diallo e Cohade dão os golpes finais
E como uma semana atrás, seu adversário se aproveitou da situação. Após retornar ao segundo tempo com a mesma intenção de retornar ao placar, nossos jogadores se curvaram pela segunda vez aos 9 minutos, quando Diallo aproveitou um contragolpe para aumentar a vantagem. E o capitão Renaude Cohade ainda recebeu um cruzamento de Centonze para marcar o terceiro gol de sua equipe. Eufóricos e em superioridade numérica, o Metz ainda parou várias vezes em Lecomte, autor de grandes defesas diante de Boulaya ou Diallo. Pelo lado monegasco, vale ressaltar as entradas de Baldé, Dias e Foster nos lugares de Boschilia, Onyekuru e Ben Yedder. Mas isso não mudou a cara de um jogo onde os ventos foram novamente adversos para a nossa equipe, que tentará se recuperar contra o Nîmes no próximo domingo, pela terceira rodada.